quinta-feira, 23 de julho de 2009

Relembrar é viver

Estou numa fase um pouco nostálgica de minha vida. Houve um tempo em que eu escrevia um pouco mais freqüentemente (e lia mais freqüentemente), este soneto é resquício daquela época:



Mortais sob meus olhos refletem déias
Serenas, de divino encantamento,
Que de sinceras têm só o sentimento
Que provocam em meu ser cheio de idéias.

A hipocrisia que têm essas ninféias
Usurpa-me o intelecto desatento,
Que logra transformar, num só momento,
Rocinantes em puras Dulcinéias.

Mas tão autêntica é a ninfa que insiste
Em confirmar que ilude, engana e mente,
Que a seus encantos a alma não resiste

E decide, deliberadamente,
Entregar-me à Afrodite que inexiste
E aprisionar-me num sonho consciente.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Correção e surpresa

É Valsa com Bashir, não Valsa de Bashir.

Mais de um mês depois da última postagem, aparece essa, lacônica, curta, sem graça.