Estou numa fase um pouco nostálgica de minha vida. Houve um tempo em que eu escrevia um pouco mais freqüentemente (e lia mais freqüentemente), este soneto é resquício daquela época:
Mortais sob meus olhos refletem déias
Serenas, de divino encantamento,
Que de sinceras têm só o sentimento
Que provocam em meu ser cheio de idéias.
A hipocrisia que têm essas ninféias
Usurpa-me o intelecto desatento,
Que logra transformar, num só momento,
Rocinantes em puras Dulcinéias.
Mas tão autêntica é a ninfa que insiste
Em confirmar que ilude, engana e mente,
Que a seus encantos a alma não resiste
E decide, deliberadamente,
Entregar-me à Afrodite que inexiste
E aprisionar-me num sonho consciente.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Correção e surpresa
É Valsa com Bashir, não Valsa de Bashir.
Mais de um mês depois da última postagem, aparece essa, lacônica, curta, sem graça.
Mais de um mês depois da última postagem, aparece essa, lacônica, curta, sem graça.
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